sábado, 29 de março de 2008

o ódio é uma arte.





Não existe interferências aqui.
Apenas lágrimas e uma forte dor por não ter muito o que fazer para concertar os erros.
Eu procurei algo forte em que acreditar.
Mas percebo que não consigo acreditar sem uns tapas na cara antes.
E os dos últimos dias não foram suficientes.
Eu utilizo e hipérboles tanto quanto uma quietude nata.
Não me basta de exageros, tristezas, palavras erradas, falsas esperanças, arrependimentos.
Não tenho forças para mais constrangimentos, tristezas, mágoas, para ser deixada de lado.
Também não aceito ser um segundo plano, por falta de opção, ou simplesmente uma pessoa legal.
Eu vou além do que se vê, da frieza brota minha inteligência.
Como da alegria brota algo do que se arrepender.
Acreditar nos outros é inútil. Acreditar em olhares, sorrisos, abraços e palavras afetuosas nem sempre é uma boa.
Encarar a realidade talvez sim. Mas eu me engano muito fácil.
Se esquivar das dores não é algo que faz crescer.
Você terá suas virtudes estrupadas e seus sentimentos sugados.
Talvez lhes permitam a malícia e uma dose extra-forte de sofrimento.
Entorpecentes te levam a loucura, mas não te salvam do abismo.
A rebeldia, a real rebeldia, nasce daí. Da falta. Falta de que mesmo, eu não me lembro.
Mesmo arrebentado, mantenha sua lealdade. Mostre aos hipócritas que você não é igual a eles.
Mas porra! Eu não sou leal.
Insamente suicida, eu busco algo que resgate minha vida nem que seja por segundos, me atirando de volta na merda toda.
Uma “over”-“dose” de sentimentos e eu já estou em extasy total.
Não “grado” de boas sintonias. Eu sou uma péssima sintonia ambulante.
A mágoa sugere o ódio. Ambos sugam o amor. E assim isso aparece em mim.
Não é vingança o meu remédio. Talvez a auto-flagelação junto ao auto-ego inexistente.
Me ajude a arrancar minha cabeça. Agora coma meu coração.


“Me bata quando eu estiver inconsente.
Te amo tanto que me dá ansia de vômito.”


d-_-b -> Nirvana - Aneurism

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