quarta-feira, 30 de janeiro de 2008




Acabou de dar na tv! Chove a mais ou menos 16 horas sem parar. Um Ê B A A(!) para pessoas como eu que amam chuva. Mas “desgrudando os olhos” dos meus sites favoritos (e novos descobertos) e criando coragem de abrir a janela entra por ela uma bela (e gelada) neblina. Tem coisa mais bonita que chuva e neblina? Melhor ainda é que me lembra os tempos de férias no sítio, quando eu achava graça andar descalça na grama logo de manhã porque dava para ver os minúsculos grilinhos pulando. Eu era um criança tão boba! Mas era bom!
Mas o que eu me tornei me entristeceria muito se eu pudesse me ver agora quando pequena. Ou não. Eu muita coisa eu melhorei! Eu tenho um blog, eu tenho um gato, eu tenho uma irmã, eu não tenho mais as velhas amigas, mas tenho muitos melhores! Eu não me tornei igual as velhas amigas.
Eu ainda tenho uma mãe mas que não tem mãe. Eu não tenho medo de escuro, eu não tenho medo de contrariar as pessoas, eu não tenho medo de vampiros, eu não tenho mais tantos medos. Eu sou diferente. Acho que era o que eu mais queria. Não ser como todo mundo.

Mudando repentinamente de assunto, acabo de ler um texto em um blog (anonaportadeluciferiana.blogspot.com), para variar o texto fala sobre suicídio e relata uma história. Mas eu me pergunto, por que todo texto sobre suicídio vem com uma explicação (em um leve tom de “sei-do-que-estou-falando”) do que é um suicídio. Como se o ato de uma pessoa se matar fosse algo aceitável, já que os motivos são sempre os mesmos e já que a tristeza vem apenas por ser uma forma de morrer. Isso me dá uma estranheza, como se por mais que eles expliquem, eu não concorde com a explicação e não entenda. E claro, também tem que contar com um ou mais relatos de caso de suicídio.
Não digo que discordo completamente com os texto que lí. Apenas não acho essa coisa de fazer um texto praticamente igual a pesquisa feita, para escrever tal texto correta.


Cheguei a conclusão que ser estranha cansa! Eu comecei este texto todo “fofinho” enquanto ouvia The Chair do 69 Eyes. Agora estou caçando uma música que já não tenha me enjoado. Basicamente Before I Forget, uma das poucas do Slipknot que eu gosto. Tenho musicas do Slipknot, por influência do meu primo mesmo. E estou ouvindo uma das musicas influenciadas por ele também, Somebody Someone. Essa eu gosto! Mas tenho dúvidas sobre seu autor. Prefiro então não dar minha opinião.



... Como eu dizia ... isso tudo me cansa.

p.s.: Gostaram da nova cara do meu blog? [risadas sarcásticas]
p.s.²: Algumas pessoas deverioam pensar antes de mecher comigo! De boba só tenho o passado.


d-_-b => s There por Korn

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Quero um amor que...




Quero um amor que ...
sejamos iguais,
pois nós sentimos as mesmas coisa,
agimos do mesmo geito ,
nos completamos,
estamos na mesma sintonia.

Mas eu sei que um dia vou te perder
vou te ver com outra pessoa
e você não mais me completará,
queria poder te prender em mim.
Mas não poso fazer isso com você.

Por isso hoje, vou ter você em mim
vou aproveitar cada segundo ao teu lado.
Pois teu futuro não pertence a mim,
e a hora não para ,
vou te ter cada segundo ,
pois quando essa sintonia acabar eu sei que acabarei junto .

Mas estarei gravada em você por ser a garota que você mais amou e que mais te amou.
Sei que serei simplesmente
Inesquecível


d-_-b = I Woke Up In a Strange Place - Jeff Buckley

monik

sábado, 19 de janeiro de 2008



Depois de uma noite de brigas, acorda-se com o travesseiro cheio de sangue da sua própria boca. E foda-se aquela história de medir as palavras. Não se agüentando mais acende o último daqueles que já não existem mais. (Pena!)
Se se trancar no quarto, entrar nos sites mais absurdos (de abusivos) possíveis é estar se rebelando, okey, estou fudida (não no sentido literal). Acontece que eu duvido que eu seja a única que tenho gosto pela coisa.(Não é isso que você está pensando seu mente poluída!) O resto gosta e tem vergonha. É . Eu nunca prestei mesmo. Aliás, presto sim, até que provem o contrário. E lendo alguns dos meus lixos-relaxantes chego a conclusão que Beatles,Yellowcard, Alice Nine, Tulsa e Strokes para chorar uma falsa tristeza, achando que assim vai conseguir mais 'garotas' é coisa de broxa. Mas calma, eu vou continuar ouvindo essas merdas, é que hoje elas me chegam com um ar de;
“-ai...(...conteúdo impróprio...) In... your eyes....Aaaaand.... it is no... BIIIIGGG .... surprise....Safe in my eye.... sight, open.... up the eeeeewwww.....”
háháháaháháháháháháháhaáaaáháháháháháháháháháháaháháháháháháháhaáaaáháháháháháháhá
Parabéns para quem entender minhas piadas internas diretas.
E ainda julgam isso romântico. Algumas acreditam fielmente nesse “romantismo”, a maioria finge muito bem. Confio muito mais no maço de cigarro que em qualquer pessoa. Fato.
Moças escrevem em seu blog criticas atacando outras, mas os ataques são sobre coisas que elas cometem e sabem muito bem disso!
Depois desse descarrego das minhas idéias-atos me deu sono e o cigarro acabou!
Vou dormir !
Béjooo , (cada um sabe aonde merece um!)


d°_°b => Elephant song – The Strokes

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

E me abala.






Você já se arrependeu de ter feito alguma coisa?!?
Aquela coisa que você julgava tão importante,
que mesmo pensando muito antes de fazer,
mesmo pensando tanto em como fazer,
você sempre acaba fazendo tudo errado.
Você já quis arrancar tudo da sua cabeça de uma vez,
como se não se importasse,
e você faz tudo sem pensar nas conseqüências.
E você machuca mais uma vez quem você ama.
E mesmo assim essa pessoa te ama,
é inacreditável, um amor que você nunca conseguiria entender,
algo muito maior. Uma pessoa além.

E me abala.

E é tão especial.
E me diz: “não me abandone nunca,
mas também não me deixe só, como eu estou agora.
Eu só quero ser feliz e sem você isto não é possível.”


Eu sou tão menor do que isso.
Chega a dar medo, eu não sei como lidar com isso.
O coração me diz uma coisa, a razão outra.
Porque eu sempre machuco quem me ama?!?
Eu sou uma maluca, viciada.
Viciada principalmente no sofrimento.
E exalo e distribuo isso por onde passo.

Mas ainda estou viva em mim.
Morrendo aos poucos.
Sofrendo a minha própria ausência!
Engolindo minhas próprias fraquezas.

Preciso da minha droga mais forte,
aquele que me faz esquecer todos os meus dias.



Aquele que não existe.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Meus títulos me deprimem








Cara, podem dizer o que quiser mas se tem uma coisa que eu amo é ser mineira!
Amo meu sotaque, amo ser Belorizontina (achei que não fosse conseguir!).
Amo muita coisa, amo ter novos amores principalmente.
Ultimamente, tenho amado muito um novo amigo, que mesmo meio longe, se mostra sempre presente. Corvo, amo você meu anjo!
Sabe quando você liga a rádio, ouve uma musica que já faz tempo que você não ouvia e pensa:
- Cara, essa musica marcou minha vida!
Ontem isso me aconteceu, coloquei numa rádio que eu nem conhecia, estava tocando Incubus- Dig, (que eu nem sabia o nome) não me lembrava mais desta musica. Mas ela me fez lembrar muita coisa que amo.
Estou louca para o começo das aulas. Saudade daquele pessoal.
Mas minhas férias também estão sendo boas. Estão sendo da forma que eu esperava e queria. Muito tempo a toa em casa, o que é bom para eu encontrar comigo mesma. Quando convivo com muitas pessoas, sem momentos só para eu e eu mesma, fico muito diferente do que realmente sou. Ajo de formas absurdas e me arrependo muito.
Saudades da Raquel, mas fiquei chateada com umas coisas e não tenho coragem de dar as caras na casa dela. É muito triste perder a melhor amiga por coisas/pessoas estúpidas, mas quem disse que na vida são tudo flores?!?
É bom mudar de blogger também, esse ninguém lê! [risos]
Acho que preciso amadurecer. E estou a caminho cada vez que tropeço, caio e levanto. Estou a caminho toda vez que fico só e reflito, sobre tudo. E é importante eu me lembrar de uma coisa que eu mesma me digo: “Que não preciso ter pressa para nada, na vida tudo tem seu tempo, e o que tiver de ser será, afinal, toda vez que eu quero ir na minha própria frente eu tropeço, para me lembrar de novo que o caminho é longo, mas devar eu chego lá!”
Mas ainda vou ficar com meu nariz empinado, como a Fernanda disse que eu tenho, essa é minha forma de fazer as pessoas pensarem antes de me afetar. Cada um faz isso da sua forma.


2008, 2008, mostre tudo de bom que você tem a oferecer!




é...

é,

éééééé...

Hnnn...

é!
d-_-b => Incubus - Dig


quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

ELA e o espelho





E ela ficou ali,
horas se olhando no espelho.
Não possuia a afobação, como as olhas mulheres ao se olharem ao espelho.
Ela se olhava, se analisava, como se nunca tivesse se visto.
Observava com muita atenção a pele branca, cada detalhe, cada marca de seu corpo.
Ela não sentia falta de estar arrumada.
Ela sempre se sentiu bem louca. Despenteada.
Mesmo assim se olhava de uma forma, que intrigava.
Era impossível saber o que se passava em sua mente.
E me sentia bem em observa-la se observar.
Ela inclinava a cabeça enquanto seus lábios se entreabriam, e ela acariciava o espelho, como se pudesse se tocar.
E era uma cena tão maravilhosa.
Talvez ela estivesse lembrando de dias melhores.
Talvez ela esperasse que alguém a acariciasse daquela forma.
Talvez ela nem tenha notado minha presença. Estava tão mergulhada em seu mundo.
E eu seria incapaz de despertá-la daquele momento.
Eu mesmo tinha vontade de mergulhar junto.
Mas seria como proibí-la de ver a lua.
Ao mesmo tempo chega uma frase em minha mente, acompanhada de uma musica:
Ela é uma garota especial. E linda. Será feliz.



Retirei-me neste momento.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008







- Okay, vamos aos livros.
Foi a única coisa que me restou na cabeça depois de uma conversa pouco culta, porém muito fútil.
Foi a única coisa que restou a escrever depois de tantos textos-desabafos impublicáveis.
Ano novo, vida nova, dizia o ditado completado por um basta querer! , e dentro de mim um -Será? .
Acho que depois da agitação toda, chegou a calmaria, banhada por muito sangue saindo do nariz. Sim, pouparei dos detalhes.
É manha do dia 2 de janeiro, amanhã é aniversário da minha criadora. Talvez eu tenha sido muito dura com ela, mas ela me perdoou, algumas contas já foram acertadas, ajustadas. Se lembram daquele ditado, há males que vem para o bem? Se emprega muito bem a nossa relação.


E é tão bonita a forma que ele me olha. Nos conhecemos desde crianças. Já aconteceu tanta coisa. Muitas brigas, muitos segredos incontáveis, muitos micos. Mas sabemos que um com o outro podemos sempre contar. E é tão bom ver o mesmo sorriso , o mesmo olhar, ver que não mudou muita coisa e sempre esteve presente, essa coisa além da amizade, muito diferente de algo que possa ser explicado ou compreendido. Mas não. Ele não é o homem da minha vida. Talvez o menino da minha vida, ele ainda tem tanto a aprender. Coisas que não se ensinam com palavras. Um dia ele aprenderá a sofrer por alguém. E neste dia, espero que saiba que encontrará um ombro mais que amigo.
Mas claro que ainda há espaço para aquele outro indefinido.


Os cabelos dela cheiram a saudade, mas é puro desejo de manter tudo aquilo que lhe poderá fazer mal, distante. E no olhar tão obscuro, a tristeza de querer ser maior que si mesma.
Acho que precisava dessa minha solidão, talvez assim ela compreendesse melhor o que é ser ela.
Talvez ela devesse dizer tudo a ele. Mas ela tem medo de acontecer novamente, e novamente, e novamente. Sempre acontece novamente.
Mais sangue derramando. Acho que provoquei uma hemorragia. Merda.



d-_-b -> The Beatles - And I Love Her